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Existem algumas considerações especiais para armazenar o sangue de cordão umbilical de expatriados?

A melhor opção é armazenar o sangue de cordão no local onde o bebé nascer no caso de existir um banco de sangue de cordão de qualidade. Se estiver a viver fora do seu país e pretende armazenar o sangue de cordão no seu país de origem certifique-se que o banco que escolheu tem um contentor especializado para o transporte com um bom sistema de isolamento e com um eficaz sistema de registo de temperatura (logger).

A importante informação a reter aqui é: quando o sangue de cordão é enviado “fresco” o tempo que decorre entre a recolha e o processamento vai influenciar a qualidade da amostra. Quando a amostra é enviada já no estado de criopreservação a qualidade não se altera.

Após o nascimento o sangue de cordão é enviado para o laboratório à temperatura ambiente. Cada hora de atraso na chegada ao laboratório implica a morte de algumas células. Em condições ideais o sangue de cordão deve chegar ao laboratório e ser processado até 48 horas após o nascimento. Ao enviar o sangue de cordão através de longas viagens de avião ou com várias paragens estamos a aumentar o risco de perda celular a não ser que o sangue de cordão esteja a viajar em condições particularmente especiais nomeadamente no que toca ao isolamento.

Se algum dia precisar de utilizar a uma amostra de células estaminais criopreservadas estas serão enviadas directamente para o centro de tratamentos congeladas e só serão descongeladas antes do tratamento. Da parte do banco de sangue de cordão as células estaminais do sangue de cordão podem sempre viajar para qualquer parte do mundo criopreservadas sem perda de viabilidade associada.